Conferência de robôs na China aponta a espetacular evolução dos humanóides

Arek Socha/Pixabay

Durante a conferência mundial de robótica em Pequim, a China demonstrou seu avanço no desenvolvimento de robôs humanóides, apresentando cadeias de suprimentos que oferecem peças inovadoras e mais acessíveis. Contudo, alguns executivos alertaram que ainda há desafios significativos na confiabilidade dos produtos no setor.

A Wisson Technology, baseada em Shenzhen e especializada em manipuladores robóticos flexíveis, é um exemplo de inovação ao não depender de motores e redutores, que são dispositivos de transmissão comuns na robótica. Em vez disso, a empresa utiliza plásticos impressos em 3D e músculos artificiais pneumáticos para mover seus robôs. Cao Wei, investidor da Wisson por meio da firma de capital de risco Lanchi Ventures, destacou que essa forma menos onerosa de produção permite que a empresa ofereça seus braços flexíveis por cerca de um décimo do custo dos braços robóticos tradicionais.

A tecnologia flexível da Wisson também promete inovações em robôs humanoides, com a empresa já fornecendo amostras para companhias estrangeiras que produzem esses robôs. Por outro lado, Yi Gang, fundador da Ti5 Robot de Xangai, que se especializa em juntas integradas, apontou problemas na cadeia de suprimentos robóticos, especialmente em relação à confiabilidade dos produtos. Devido a taxas de defeito, sua empresa consegue produzir apenas em volumes de até 1.000 unidades.

A conferência ressaltou a política do presidente Xi Jinping de desenvolver “novas forças produtivas” em tecnologia, sublinhando a importância do setor robótico, conforme descrito em brochuras do evento. O Primeiro-Ministro Li Qiang, no encerramento da conferência, reforçou a necessidade de implementar as diretrizes do presidente Xi sobre a importância da indústria robótica, chamando a atenção para as amplas perspectivas e o enorme potencial de mercado dos robôs.

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