Cientistas chineses desenvolveram chip totalmente óptico para inteligência artificial, diz mídia

Pok Rie/ Pexels

Uma equipe de cientistas da Universidade Tsinghua, localizada em Pequim, desenvolveu um chip Taichi-II totalmente óptico para treinar a inteligência artificial, informou o South China Morning Post na sexta-feira (9).

De acordo com a publicação, o chip Taichi-II, totalmente baseado em luz, pode ser usado para treinamento da inteligência artificial e é muito mais eficiente em termos de desempenho do que o chip da geração anterior.

“É uma grande modernização do anterior chip Taichi que, segundo os pesquisadores, em abril, superou em mais de mil vezes a eficiência energética da unidade de processamento gráfico [GPU] H100 da Nvidia”, diz o artigo.

De acordo com os cientistas citados pela publicação, o desenvolvimento do chip Taichi-II se tornou uma etapa fundamental para a computação óptica e pode ajudar a passá-la do estágio teórico para aplicações experimentais em larga escala, além de atender à crescente demanda por potência de computação de baixo consumo de energia.

A computação óptica ou computação fotônica usa ondas de luz produzidas por lasers ou fontes incoerentes para processamento de dados, armazenamento de dados ou comunicação de dados para computação.

Além disso, escrevem os autores, o novo chip também pode oferecer uma alternativa para a China depois que os EUA restringiram o acesso do país asiático às GPUs mais potentes para treinamento da inteligência artificial (IA).

Em 2023, a China emitiu 378 mil patentes relacionadas à inteligência artificial, um aumento de 40% em relação a 2022, relatou anteriormente o Departamento de Planejamento Estratégico do Escritório de Propriedade Intelectual do Estado da China.

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