De acordo com um estudo realizado por uma equipe de cientistas do Instituto Técnico de Física e Química de Xinjiang, em colaboração com vários institutos chineses conseguiram modelar o solo marciano e produzir recursos para futuras bases marcianas.
O estudo analisou fatores como a baixa gravidade marciana e a atmosfera inerte e de baixa pressão exclusiva do planeta, que afetam o processo e a produtividade da produção de fibras a partir do solo do planeta, informa o China Daily, parceiro da rede TV BRICS.
A equipe de pesquisa, liderada por Ma Pengcheng, realizou experimentos extensivos usando basalto para simular o solo marciano, que pode ser completamente derretido a uma temperatura de 1.360 °C.
“Embora as amostras do solo marciano não estejam disponíveis no momento, o basalto, que é amplamente distribuído na Terra, é muito semelhante ao solo marciano em termos de composição química, composição mineral e comportamento de derretimento similar”, acrescentou Ma.
Com base nesses resultados experimentais, os pesquisadores usaram o método de derretimento e tração para produzir fibras contínuas de solo de Marte. Em uma análise mais aprofundada, descobriu-se que uma velocidade de extração menor leva a uma estrutura atômica mais intensa nas fibras do solo, o que aumenta sua resistência a danos externos e melhora suas propriedades mecânicas para estruturas futuras, disse o cientista.
