China reitera apoio de um Estado palestino ‘totalmente soberano’

Com autoridades árabes, Xi Jinping condenou ataques de Israel em Gaza e pediu conferência de paz

Twitter/Ambassade de Chine en France 10ª Conferência Ministerial do Fórum de Cooperação entre China e Estados árabes é realizada nesta quinta-feira (30/05)

O presidente da China, Xi Jinping, reiterou nesta quinta-feira (30/05) seu apoio ao “estabelecimento de um Estado palestino totalmente soberano” após condenar as ações de Israel pelos “tremendos sofrimentos” da população civil na Faixa de Gaza.

“Desde outubro passado, o conflito palestino-israelense escalou drasticamente, jogando o povo em tremendos sofrimentos. A guerra não deve continuar indefinidamente. A justiça não deve estar ausente para sempre”, declarou o líder chinês durante a abertura da 10ª Conferência Ministerial do Fórum de Cooperação entre China e Estados árabes, em Pequim, que incluiu a participação dos principais diplomatas dos países árabes.

Em seu discurso, Xi também pediu uma conferência internacional de paz “mais ampla e eficaz”, além de falar de “esforços conjuntos” entre seu país com as nações árabes na tentativa de encontrar “soluções para as questões globais mais urgentes”.

Nos últimos meses, a China insistiu em promover esforços para proteger os palestinos e evitar o agravamento do desastre humanitário em Gaza. Dessa forma, o governo do país anunciou a doação de 500 milhões de yuans (equivalente a 70,3 milhões de dólares) em ajuda humanitária para o enclave.

Além de defender uma solução pacífica no conflito, Xi também expressou sua “consternação” com os ataques sionistas de Israel direcionados aos palestinos.

“Neste mundo turbulento, as relações pacíficas vêm do respeito mútuo e a segurança duradoura é construída com base na equidade e na justiça”, afirmou o presidente chinês.

As reuniões diplomáticas em Pequim ocorrem no momento em que as forças de Israel seguem atacando os civis de Gaza, incluindo os recentes bombardeios contra a cidade de Rafah, no sul do enclave, que causaram dezenas de fatalidades e centenas de feridos na região.

A conferência desta quinta-feira contou com a participação de representantes de vários países como Iêmen, Marrocos, Líbia, Kuwait, Catar, Omã, Somália, Sudão, Djibuti, Tunísia, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Bahrein, Argélia, Arábia Saudita, Iraque, Síria, Palestina, Comores, Líbano, Egito e Mauritânia, além da China.

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