No domingo (9), Macron disse que a Europa precisa “acordar”, pensar em seus interesses e não se deixar levar pelo confronto entre Estados Unidos e China por causa de Taiwan, nem se adaptar ao “ritmo americano”.
“Esperamos que todos os países entendam a essência da questão de Taiwan, adotem o princípio de Uma Só China e se oponham resolutamente a qualquer forma de independência taiwanesa e atividades independentistas”, disse Wang em entrevista coletiva.
O porta-voz enfatizou que, atualmente, a maior ameaça à paz no estreito de Taiwan são as atividades dos independentistas taiwaneses com a cumplicidade e o apoio dos Estados Unidos.
Macron visitou à China no dia 5 de abril para se reunir com o seu homólogo chinês Xi Jinping, o primeiro-ministro Li Qiang e o presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji, além de visitar a cidade de Guangdong, onde falou a estudantes e investidores.
As tensões em torno de Taiwan aumentaram desde o início de agosto de 2022, após uma visita da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, à ilha, a mais alta autoridade a visitar Taipé nos últimos 25 anos e a primeira desde 1997.
Os laços entre a China e a ilha de Taiwan foram rompidos em 1949, depois que as forças do partido nacionalista Kuomintang, liderado por Chiang Kai-shek, sofreram uma derrota na guerra civil contra o Partido Comunista e se mudaram para aquele território.
As relações entre Taiwan e a China continental foram restauradas apenas no nível comercial e informal no final dos anos 1980.
A política fundamental do governo chinês em relação a Taiwan é a reunificação pacífica sob o princípio de Um País, Dois Sistemas.