O Brasil já tem sinal verde dos outros países-membros do bloco e o governo já acertou com Marcos Troyjo sua saída do cargo ainda neste mês, informa a coluna de Lauro Jardim em O Globo. Ao mesmo tempo, Troyjo já foi convidado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para ocupar um cargo na gestão paulista.
A intenção é que Dilma esteja como chefe do banco quando o presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, visitar a China em março, diz a mídia. Assumindo a chefia do bloco, a ex-presidente vai morar em Xangai.
Na quarta-feira (8), foi ventilado pela mídia a aspiração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de fazer a troca, entretanto, a intenção de sua indicação teria partido do próprio presidente Lula, conforme noticiado.
A relação de Lula com Dilma é de idas e vindas, marcada por afeto e amizade, mas com algumas divergências bem pontuadas no quesito política e gestão. Ao ser questionado sobre o papel que Dilma teria se fosse novamente eleito, Lula disse, em janeiro de 2022, que a ex-presidente “não tem o traquejo nem a paciência que a política exige”, relembra o jornal.
Entretanto, ao longo da campanha e até mesmo após a posse, Lula caracterizou o impeachment sofrido pela ex-presidente como “golpe”, defendendo a ex-mandatária em seus discursos.
O Banco do BRICS foi fundando justamente durante o segundo mandato de Dilma (2014-2016) e abarca com ele os cinco países-membros do bloco: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Em 15 de julho de 2014, durante a 6ª cúpula do BRICS realizada em Fortaleza (CE) os presidentes dos Estados-membros do bloco assinaram um acordo oficializando a criação do banco, cujo principal objetivo é o financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento em países pobres e emergentes.