É o que afirmou o porta-voz da entidade, Craig Spencer.
“Não vou dizer onde eles estão porque isso não se trata de esporte, isso é sobre a vida humana e mantê-los à salvo”, disse. “Nós temos sido informados sobre a localização [do grupo] e seu bem-estar”.
“Obviamente eles passaram por um processo bastante traumático e estão sob aconselhamento e ajuda psicológica”, completou.
No início de agosto, o governo do Afeganistão foi derrubado pelo grupo fundamentalista Talibã, que tomou o poder no país. Desde então, atletas afegãos têm pedido ajuda para deixar o território.
Segundo o canal de televisão ABC, o grupo evacuado foi para a Austrália, mesmo destino da seleção feminina de futebol, que conseguiu viajar graças à ajuda da FifPro (entidade que representa jogadores profissionais).
Segundo a capitã da seleção, Khalida Popal, 75 pessoas (incluindo jogadoras, comissão técnica e também familiares) estavam no voo e conseguiram deixar o país na última terça-feira (24).
“Somos gratos ao governo australiano por evacuar um grande número de jogadores e atletas do Afeganistão”, disse a FifPro, em nota.
Zakia Khudadadi, do parataewkondô, está entre os atletas evacuados com sucesso do país.
Khudadadi, 23, seria a primeira mulher a representar o Afeganistão na história dos Jogos Paralímpicos. No entanto, com a tomada de poder pelo Talibã e a suspensão dos voos civis, sua participação no evento tornou-se inviável.
A bandeira afegã esteve presente na cerimônia de abertura, de forma simbólica, já que o país não terá delegação. Foi carregada por um voluntário.
O único afegão a competir será Abbas Karimi, da natação paralímpica, que integra o time de refugiados do IPC.