“A Exposição de Importação Internacional da China (CIIE) é uma grande feira de negócios de caráter mais institucional, que é realizada anualmente em uma das mais importantes cidades da China”, disse Paula Chaves, coordenadora de comunicação da Apex-Brasil, responsável por organizar as empresas brasileiras para participarem da CIIE por quatro anos consecutivos.
Paula disse ao Diário do Povo Online que a feira traz oportunidade para empresas brasileiras se mostrarem no mercado chinês, encontrar novos compradores para os produtos e fortalecer a imagem da produção brasileira.
Além disso, ela destacou que a China tem sido o maior parceiro comercial do Brasil por muitos anos, e as empresas brasileiras esperam ajudar os consumidores chineses, fornecendo produtos de maior qualidade.
A 4ª CIIE decorre em Shanghai de 5 a 10 de novembro de 2021. A APEX-Brasil juntou-se a 16 empresas e instituições brasileiras para participar da mostra, trazendo carnes, bebidas alcoólicas e não alcoólicas, e alimentos naturais (mel, castanha), lácteos e outras especialidades locais.
Afetada pela epidemia da Covid-19, o trabalho de participação na mostra enfrenta muitos desafios. Paula Chaves disse ao Diário do Povo Online que a maioria das empresas brasileiras participa por meio de seus representantes na China.
Para as empresas que não possuem representantes na China e que não podem participar presencialmente da exposição, além de recomendar o método de “participação na nuvem”, a Apex também colocará amostras ou catálogos de produtos enviados pelas empresas na área de exposição, e dará o suporte necessário para a participação das empresas na feira, acrescentou.
A China tem uma população enorme e suas vantagens de mercado são óbvias. A Apex-China acredita que para ampliar a popularidade dos produtos brasileiros na China é necessário não só participar ativamente de diversas feiras como a CIIE, mas também aumentar os investimentos em promoção de produtos, como diversas atividades de degustação em supermercados e Publicidade nas redes sociais, como WeChat, etc., para aumentar o interesse dos clientes em potencial por produtos e marcas.
As estatísticas mostram que nos primeiros nove meses deste ano, o volume de comércio entre a China e o Brasil ultrapassou a marca de 100 bilhões de dólares americanos, superando o volume de comércio do ano passado e batendo um recorde.
“O intercâmbio econômico entre Brasil e China vem aumentando fortemente desde os anos 2000 e estimamos que se fortalecerá”, disse Paula Chaves, acrescentando que “a expectativa é que a feira cresça mais e possa trazer ainda mais interesse dos exportadores brasileiros, e o evento entre de vez nos calendários de negócios das empresas dos setores de alimentos, bebidas e agronegócios”.