Encontro diplomático entre Brasil e China é realizado por videoconferência

Restrições à importação de carne bovina brasileira pela China e ataque ao Consulado Geral da China no Rio de Janeiro foram alguns dos assuntos debatidos.

O ministro das relações exteriores do Brasil, Carlos França se reuniu com seu homólogo chinês, Wang Yi, em uma videoconferência nesta quinta (21).

Segundo o sr. Yang Wanming, embaixador da China no Brasil, a reunião chegou a “importantes consensos”:

Segundo a CNN, o ministro brasileiro teria pedido o fim do veto à compra da carne bovina. Em 4 de setembro, o envio de carne brasileiro à China foi suspenso voluntariamente pelo Brasil após alguns casos de Vaca Louca serem confirmados no Brasil. Apesar de controlado, a China manteve o veto.

Além do assunto da importação de carne brasileira, Wang Yi também reiterou que os dois país devem trabalhar em conjunto para superar os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus, e que o gigante asiático seguirá dando suporte à vacinação do Brasil até que a atual situação seja superada.

Segundo o Diário do Povo Online, Wang também defendeu o fomento ao intercâmbio e cooperação nas áreas de C&T, de satélites e finanças à economia digital e agricultura inteligente. Wang também reiterou sua crença de que o Brasil seguirá fornecendo “um ambiente de mercado justo e não discriminatório para empresas financiadas pela China que operam no seu território, e aderirá a uma atitude objetiva e aberta na cooperação 5G e outras tecnologias de comunicação.”

Wang também deu as boas-vindas ao Brasil para a 4ª Feira Internacional de Importação da China, e aos atletas brasileiros que participarão da 24ª Olimpíadas de Inverno em Beijing.

Ao ser questionado sobre o ataque ao Consulado-Geral da China no Rio de Janeiro, no último 16 de setembro, Carlos França disse que as autoridades brasileiras estão investigando o caso de perto, e que tem alcançado resultados positivos.

França também ressaltou as relações de amizade entre os dois países, e que as instituições diplomáticas da China devem ser eficientemente protegidas.

Em 2022, a presidência rotativa do BRICS será assumida pela China. Carlos França afirmou que o Brasil apoiará a China e a cooperação entre os países do bloco.

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